domingo, 29 de setembro de 2013

O meu filho e o drama...

Já sabem que adoro teatro! Adoro comédias e adoro dramas! Adoro viver as emoções dos outros...

Agora o que eu não sabia é que o J tinha queda para o assunto... aliás eu na verdade já desconfiava mas agora tenho a certeza! O J é o rei do drama!!!

Tinha o J uns 4 anos e tal (não consigo precisar porque o tempo passa a correr e não tenho memória para associar anos com situações, salvo algumas exceções é claro) quando me apercebi pela primeira vez que o rapaz tinha queda para o drama... Certo dia, já nem sei bem porquê (estão a ver a minha memória....) coloquei o J de castigo e mandei-o ir sentar-se na cama a pensar na vida.
Ora a criança entra no quarto, olha muito sério para a cama dele e diz-me: "Mãe devias tirar todos os meus peluches da minha cama porque eu não os mereço"... Fiquei parada a olhar para ele a pensar mil coisas ao mesmo tempo: Rio-me??? (lá vontade tinha eu, pelo inesperado) Onde é que este miúdo aprende a fazer estas associações? O que acha ele que é merecer?
A minha reação foi não dar importância ao drama dele, e disse-lhe qualquer coisa como:" J, a mãe só te disse para sentares a pensar na vida, ninguém falou nos peluches... Não precisas fazer esse drama porque comigo não pega..."
Não sei se a minha reação foi a melhor mas na verdade pensei que ele queria que eu tivesse pena dele e de alguma forma voltasse atrás com o castigo por compaixão...

Desde essa altura várias foram as situações semelhantes mas esta semana o J esmerou-se...

Tenho andado um pouco zangada com o comportamento dele na sala de aula e na 6a feira a coisa piorou... Decidi que ele tinha de perceber que não estava a ir pelo melhor caminho e infelizmente apenas a conversa simples não chega lá. Assim, decidi fazer uma negociação com ele e apenas se der provas de que percebeu que a sala de aula é para aprender é que terá uma coisa de que gosta muito. Caso não resulte, vai-me custar imenso mas não posso ceder. O ano passado fiz uma negociação semelhante com a escalada e correu muito bem, a ver vamos...
Mas entretanto na 6a feira estava eu cansada da semana, das chamadas de atenção, do mau comportamento, decidi que apenas o D tomaria banho de piscina (como eles costumam chamar ao palmo de água que de vez em quanto coloco na banheira).
Aquilo para o J foi terrível... chorou, chorou, chorou ainda mais, disse que não voltaria a acontecer, pediu desculpa, abraçou-me e acabou com a frase:

"Eu devia estar de castigo até ser adulto como tu mãe!!!"

Digam, é ou não é o rei do drama???

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teatro de Pais

Hoje o meu post é dedicado ao grupo de Teatro de Pais ao qual pertenço! Ontem vi o dvd da última peça que apresentámos e pensei que teria de escrever este post...

Já faço teatro amador à cerca de 18 anos, é um hobbie que adoro pois faz-me pensar noutra coisa que não a vida do dia a dia, além de tudo o que envolve a montagem de um espetáculo e também o facto de viver a vida de outra pessoa, sentir os sentimentos de outra pessoa e reagir como outra pessoa.
Tenho um grupo ao qual pertenço desde sempre e com o qual fui crescendo.

Há 2 anos (quando o meu J entrou no colégio onde anda atualmente) inscrevi-me no grupo de teatro de pais e ofereci-me para alguma ajuda na montagem já que tinha alguma experiência em teatro amador. Nomearam-me encenadora o que para mim foi um desafio fantástico! Trabalhámos muito, dedicamos muitas horas e montámos um espectáculo que nunca achámos possível! O ano passado repetimos o grande feito!

Ao visionar o dvd e ao ver a reação das crianças fiquei a pensar em como aqueles pais foram uns heróis!

Dedicaram horas e horas das suas vidas ocupadas, tentaram superar as suas dificuldades como projeção de voz o à vontade em palco ou até o jeito para a dança... Aturaram o mau feitio da encenadora; decoraram textos, alguns deles muito extensos... E porque?

Por amor!! É certo que a todos sabe bem a reação do público, mas na verdade o principal motivo é mesmo o amor pelos filhos! Foram por eles as horas despendidas, os stresses vividos, o superar das dificuldades, os eventuais desacordos! Tudo! Pelos filhos os pés de chumbo mexeram-se!!

Todos nós pais devíamos ter a sorte de fazer um sacrifício como este pelos nossos filhos, porque a sua reação compensa e vale tudo!!!!
E por isso o meu post vai para vos hoje colegas atores-pais :)

Boa noite e viva o teatro!!!     

domingo, 22 de setembro de 2013

"O que não deve fazer aos seus filhos"... Haverá regras universais na educação?

Hoje, enquanto navegava no Facebook encontrei um daqueles posts que vemos muitas vezes e que nos remetem para regras e atitudes que devemos ou não ter com os nossos filhos... Geralmente surgem como "as 5 frases que não deve dizer" ou "as 10 coisas que não pode fazer" ou ainda "Nunca faça ao seu filho..."... Enfim, qualquer coisa do género...

Apesar de algumas dessas "regras" serem grandes verdades sinto-me sempre frustrada com esses posts... Nunca conseguirei ser assim... Mas depois penso melhor e a frustração é substituída por alguma revolta...

Quem escreve estas regras e mandamentos reduz de uma forma assustadora as atitudes a ter com os filhos e a vida do dia a dia não é feita de regras e mandamentos chapa 7 que funcionam com todas as crianças e em todas as situações... Isso tornaria a educação muito mais fácil mas também muito menos desafiante e engraçada...

Na minha perspetiva, educar uma criança é tudo menos estanque e não se faz com regras predeterminadas. Educar é uma constante adaptação à realidade e à criança que temos à frente.

Naturalmente há coisas que acredito serem básicas por exemplo: não acho que a criança deva ser tratada como um pequeno adulto, porque a sua visão das coisas não é igual à nossa e além disso a responsabilidade da sua educação é nossa, não é da  própria criança. Conto-vos uma situação, há uns tempos numa das minhas consultas informava uma mãe de uma menina de 8-9 anos que esta teria necessidade de um tratamento algo urgente pois estava em risco de ter dor ou infeção, a mãe informou-me que quem decidia se se ia tratar era a menina, pois os filhos dela deveriam ser responsáveis... Concordo com a parte de que as crianças têm de aprender a ser responsáveis, mas isso não serve para retirar a responsabilidade aos educadores... Há assuntos sobre os quais se deve conversar mas cuja decisão deve ser dos pais e na minha opinião a saúde é uma delas... Ninguém gosta de fazer tratamento, mas temos de o fazer... (o que não foi o caso desta criança, que decidiu que não queria ser tratada...)
Por outro lado, também não se deve "abebezar" a criança porque ela é muito mais inteligente e perspicaz do que nós possamos imaginar e podemos estar a limitar o seu potencial.

Outra "regra" básica (para mim, entenda-se) é educar para a verdade e com a verdade. Acredito que não se deve enganar uma criança, pode-se florear ou suavizar a verdade mas se mentirmos podemos estar a destruir a confiança  que esta tem em nós.

Por último, outra "regra" que tento seguir é educar pela positiva, tentando sempre que a criança seja positiva consigo própria, que tenha autoestima, que entenda que tem limitações e que não é a maior mas pode ser melhor!

De resto, sinto que falho em todas as outras regras e mandamentos (talvez não sempre, mas pelo menos uma vez...), porque as crianças são todas diferentes; porque o que funciona hoje não funciona amanhã; porque hoje o dia correu-me muito bem mas ontem não e isso infelizmente reflete-se nas minhas atitudes; porque hoje tenho tempo e paciência mas amanhã não vou ter; e porque e porque...

Talvez seja por isso que há tantos livros sobre a educação... Todos procuram uma fórmula universal que na verdade não existe...

Viver e educar é um caminho longo que deve ser vivido em constante adaptação. Sabemos qual o destino a que queremos chegar - a felicidade dos nossos filhos - mas o caminho a percorrer é incerto... Cabe-nos a nós pais procurar fazer sempre o melhor, aprender com os erros, ultrapassar os obstáculos e seguir sempre em frente!    

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Recomeçar a escola...

E lá voltámos à rotina da escola... O J estava mesmo a precisar!! E eu também! Já estávamos na fase em que ele não me ouvia, estava sempre a 1000, eu sem paciência, confusão em casa, enfim... Viva a escola!!!

Apesar de ter ficado bem contente com o inicio da escola confesso que vou para este ano com alguma preocupação. O J vai para o 2º ano e o ano passado foi bem mais difícil do que estava à espera... Questionei-me imensas vezes sobre a minha capacidade de ajudar o meu filho e sobre a sua capacidade de aprender.

Como faço questão de acompanhar o meu filho nos trabalho de casa, porque, apesar de não ser fácil depois de um dia de trabalho, é para mim importante saber o que anda ele a aprender, como está a evoluir, quais as suas dificuldades... E o 1º ano foi um passo tão grande para ele quanto para mim... Aprender a ler, começar o pensamento matemático além de tudo o resto não é para um menino com 6 anos coisa fácil. Além disso aprender a estar sentado horas seguidas é uma verdadeira aventura! Para o J foi muito complicado.

E eu senti-me muitas vezes incapaz e frustrada. No início não consegui perceber que aquilo que para mim é básico como juntar duas letras como um p e um a para eles não é... E não significa que sejam burros ou tenham um desenvolvimento mais atrasado, simplesmente são expostos a uma série de novos conceitos que têm de apreender de uma forma mais ou menos rápida.
E nós pais apenas temos de compreender e tentar entrar no seu mundo e partilhar as suas dificuldades...

Naturalmente que ter uma professora que os acompanhe, que nos ajude, que esteja atenta, que construa conosco uma equipa ajuda muito!!! E eu tenho essa bênção!

O J está mais crescido mas ainda assim tenho receio deste ano. Estarei eu à altura da minha função de ajudante nos TPC? Terei eu paciência para entender e aceitar as suas dificuldades? Conseguirá ele bons resultados?

Não tenho a pretensão de que o meu filho será o melhor aluno, mas gostaria que ele fosse bom e que gostasse de aprender. No fundo gostaria que os meus filhos conseguissem atingir todos os seus objetivos e percebessem que é preciso trabalhar para se conseguir obter bons resultados...

Desejo a todos um ótimo ano letivo de 2013/2014

domingo, 8 de setembro de 2013

A propósito do post anterior...

Partilho aqui um texto que vi numa publicação no Facebook...

"Mães más"

O Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra, publicou uma interessante reflexão, que transcrevo aqui para os pais:

Um dia, quando meus filhos forem ...crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e fazê-los dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar.”
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes “não”, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em certos momentos, até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (ligava para o nosso celular de madrugada) e “fuçava” nos nossos e-mails. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”, pois tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todos esses trabalhos que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer no outro dia.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. E, enquanto todos podiam voltar tarde, à noite, tendo apenas 12 anos, tivemos que esperar até os 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata ainda se levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus”, como minha mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: omissão. Falta de amor!

(Extraído do livro "Educar pela conquista e pela fé" de Professor Felipe Aquino)

Autoridade???

Na minha vida profissional deparo-me com muitos casos de crianças (de diversas idades) que não respeitam minimamente os pais e em que a autoridade destes é mesmo nula. São situações que me revoltam e em algumas situações sou eu mesmo que tenho de por os miúdos no sítio e chamá-los à atenção como se mãe deles fosse...
Vejo outras também de pais que resolvem muito bem as situações de birra, mau comportamento ou desrespeito e que admiro muitas vezes pelo sangue frio e criatividade :)

Não só pelo que observo, mas também porque me foi incutido que o respeito pelos pais nunca fez mal a ninguém (aliás muito pelo contrário) tento que na nossa casa o mesmo aconteça. Não um respeito porque os pais são superiores mas porque são pais. É verdade que quero que os meus filhos me vejam como sua amiga, mas antes disso quero que me vejam como sua mãe, com tudo o que isso implica! A mãe que dá carinho, a mãe que responde às perguntas, que faz o almoço, a mãe que brinca, mas também a mãe que diz não, que impõe limites e que relembra (vezes sem conta) o que se deve ou não fazer.

Talvez porque os nossos filhos são pequenos e porque passam a vida a testar-nos, esta tarefa de mãe não é fácil. Não quero ser uma mãe autoritária, que impõe a sua opinião ou decisão simplesmente porque sim. Sempre que imponho um limite ou que digo que não, tento explicar o porquê da minha posição. Gosto de ser um ser humano pensante e com opiniões e quero que os meus filhos o sejam também e penso que o diálogo em todas a situações ajuda muito nessa construção.

No entanto, queria que quando dissesse ao meu filho que ele não pode gritar, que tem de vir para a mesa, que não deve fazer qualquer coisa, que ele me ouvisse e acatasse. O J com os seus 6 anos está constantemente a testar-me. E há dias que já não me posso ouvir a mim própria com tantas repreensões que lhe faço...
E depois sinto-me incapaz e frustrada porque por um lado não quero ser bruta, chata, autoritária em demasia, mas por outro lado quero que os meus filhos tenham regras e que tenham respeito por mim e por todas as outras pessoas... E acho que não consigo deixar de ser o que não quero, nem consigo que os filhos respeitem sempre...

Há dias até que pergunto mesmo ao J: "Mas gostas que a mãe se esteja sempre a zangar???" Ao que ele responde: "Não mãe não gosto! Mas também não sei porque não faço o que dizes!!!"
Se ele não sabe.... quem saberá??????

Enquanto que com o D, (nos seus 4 anos cheios de birras) já consigo lidar melhor, porque utilizo o humor e a técnica da distração para ultrapassar a maior parte das birras, o J às vezes poe-me mesmo fora de mim...

Se pensar bem, a verdade é que não me posso queixar muito, porque apesar de traquinas, regra geral os nossos filhos até se levam muito bem conversando e não são crianças mal comportadas ou mal educadas. Nunca pensei que não os podia levar a jantar fora por exemplo. Mas às vezes a coisa em casa azeda mais... ou por energia a mais deles ou paciência a menos minha...

Mais uma vez um livro de instruções era tão útil.... ;)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Adultos-Crianças....

Hoje um velho amigo lembrou-me que ando muito parada na escrita. Têm sido umas semanas mais cheias e o blog tem ficado para trás...
Mas confesso que já estava com saudades :)

Entretanto pus-me a pensar sobre o que escrever, ideias e motivos de escrita não me faltam, o que falta às vezes é a inspiração. Mas depois deste meu amigo me interpelar fiquei a recordar alguns bons momentos que passei com ele e com tantos outros há alguns anos. Fez-me recordar o "adulto-criança" que sempre fui e que quero continuar a ser :)

Brincar sem vergonha por sermos adultos, gargalhar sem moderar o tom de voz, sermos ridículos sem pensarmos muito nisso mas sermos simplesmente porque isso nos faz felizes.
Quantas e quantas brincadeira fiz sem nunca pensar que não eram próprias para um adulto e que me fizeram rir e ser feliz...

Porque será que quando crescemos e nos tornamos adultos temos que largar esta criança que há em nós? Não digo que vamos todos aos saltinhos, a cantarolar e fazer partidas para os empregos, até porque o fato e gravata não me parece muito prático ;) mas alguma alegria e leveza faz-nos sempre bem.

Por exemplo, quando somos crianças vemos tudo muito mais claro e descomplicado... não seria bom continuarmos a ter sempre esta visão? Descomplicarmos a nossa vida e os nossos problemas? Com certeza a vida seria bem mais fácil :)

Posso no entanto utilizar esta minha maneira de ser "adulto-criança"  com os meus filhotes, pois consigo entrar no seu mundo e cantar, brincar, fingir, imitar, dançar sem qualquer vergonha. E como eles adoram isso! E nada disso diminui o respeito que têm pelos pais, muito pelo contrário, pois sabem que estamos com eles tanto nas coisas sérias como na brincadeira.

Para as crianças, seremos sempre muito mais novos se mantivermos o espírito de adulto-criança, por exemplo, há uns tempos atrás o meu filho mais velho dizia que tinha a certeza que a avó tinha 20 anos e quando lhe perguntaram porquê respondeu: "porque a avó brinca comigo sentada no chão"
Haverá melhor forma para termos a eterna juventude????